O meu desejo para 2020 é que seja um ano de celebração esportiva e que se afirme a ética no esporte. Que se afirme "o serviço", e não o "servir-se", e em que haja a ética do exemplo. Ou seja, que os pais sejam os ídolos para os seus filhos. Que o esporte seja uma ferramenta para os valores, para a afirmação da amizade, do respeito, do saber ganhar e saber perder, e em que também a violência no esporte dê lugar à tranquilidade.
Devemos aceitar que, muitas vezes, não somos tão bons como os nossos adversários, e não devemos usar falsas justificativas para as derrotas. Ou seja, devemos aceitar os erros.
Que o conflito entre torcidas, dê lugar ao respeito. Que os atletas, os treinadores, vejam no outro um colaborador e não um inimigo a ser exterminado.
Que os atletas aceitem os seus limites, e não fiquem arrumando brigas desnecessárias após os jogos.
E que, fundamentalmente, o esporte nos ajude a superar e melhorar o que temos de melhor.
Que as elites culturais, esportivas, politicas ou religiosas nos ajudem a sonhar com uma sociedade melhor, que crê em si mesmo, que crê que, juntos, podemos ser muito melhores.
Termino com uma frase do Papa Francisco: "Que o esporte ajude o que há de melhor em cada um de nós."
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