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A influência dos pais na prática esportiva dos filhos faz toda a diferença no futuro

Os principais comportamentos dos pais que podem afastar ou aproximar as crianças do esporte

A influência dos pais no desenvolvimento esportivo dos filhos é um dos temas mais estudados na Educação Física e, principalmente, no esporte competitivo. Também é um dos mais sensíveis e delicados de ser trabalhado. O incentivo dos familiares é fundamental: em si, é demasiado complexo; depende de diversos fatores diretamente relacionados construtivamente em termos das necessidades dos familiares e das crianças/adolescentes. Contudo, essa relação nem sempre é harmônica e tranquila. Nos estudos que tratam dos motivos da prática esportiva não é incomum encontrar dentre os fatores que provocam e potencializam o abandono esportivo estarem os pais. Os pais-torcedores dividem em dois polos:


1. São os torcedores mais ácidos, revelam-se pessoas de uma cobrança acima da média e, devido a sua aproximação afetiva, exercem o direito de insultar, esbravejar e gesticular como se, com tal atitude, os erros ou indecisões assistidas pudessem vir a ser eliminadas da partida.


2. Os pais-torcedores silenciosos são tão perigosos quanto à versão anterior. Aqui, no silêncio, são armazenados todos os lances da partida, para uma conversa posterior vir à tona, como uma cobrança pesada e impossível de ser paga. O silêncio da arquibancada significa o barulho ensurdecedor das discussões familiares; no lar, todos falam, todos palpitam, todos analisam e apresentam resultados individuais assistidos, cabendo ao atleta consentir, calar ou partir para a defesa de sua opinião ou gesto, evidentemente que antevendo a derrota, diante de argumentações tão hostis e banais.


Há uma relação importante entre os pais, principalmente das mães, no desenvolvimento das tomadas de decisões morais nos jogos. Estamos diante de uma situação complexa que coloca o papel dos pais no sucesso na prática esportiva dos filhos e não se limita ao esporte de competição. Eles são fundamentais no desenvolvimento da cultura esportiva de seus filhos, mas evidentemente eles também devem compreender e serem integrados na cultura esportiva. Nesse cenário complexo, cabe uma pergunta: os professores e treinadores estão preparados para lidar com as interferências dos pais?


Principalmente por não ser possível apartar essa variável do cenário, de fato é quase impossível controlar a influência deles sobre os filhos, pois ela se estende para fora do ambiente esportivo.

Essencialmente, essa interferência trará seu foco sobre questões afetivas e emocionais e, portanto, extremamente sensíveis, em um momento, principalmente, durante a adolescência de consolidação da identidade e de busca de autonomia do jovem. É possível verificar que a percepção dos atletas sobre a relação com os pais tem efeitos significativo nos estados de humor e afetavam seu desempenho nos treinamentos. Desta forma, os treinadores e professores de educação física estão adequadamente preparados para interagir e educar esportivamente também os pais? Já que a resposta adequada não é tirá-los do contexto e, sim, integrá-los ao sistema esportivo. Eles também têm de aprender com o cenário esportivo. Eles têm de aprender a lidar com suas emoções e com a importância de seus comportamentos no desenvolvimento dos filhos. Devem conhecer as interações do seu papel na formação.


Os dois extremos de comportamento são nocivos, e o comportamento autocrático do professor e/ou treinadores apenas potencializam o extremo. Portanto, a modulação e as formas de conduta nas diversas situações esportivas são prementes para que se auxilie o desenvolvimento das crianças e jovens no esporte.


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